O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, participou no webinar organizado pela Associação Portuguesa de Energia e pela ADENE, no qual foram apresentadas as principais políticas europeias para o ambiente, ação climática e energia.

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União Europeia tem a visão, o programa e os instrumentos financeiros para enfrentar a atual crise
Webinar sobre as prioridades climáticas para a Presidência Portuguesa
Recuperação e crescimento
No evento, que reuniu os membros do Conselho Mundial de Energia (WEC), João Pedro Matos Fernandes destacou os cinco grandes objetivos da Presidência Portuguesa: alcançar uma Europa resiliente, social, verde, digital e global. Sobre as prioridades dos 27 para este semestre, afirmou que “2021 será um ano decisivo para impulsionar a economia europeia para a recuperação e o crescimento, preparando o futuro, nomeadamente através da dupla transição – verde e digital – e do reforço da resiliência”.

Ministro português do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes © Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021 / Pedro Sá da Bandeira
Garantindo que a União Europeia tem a visão, o programa e os instrumentos financeiros para enfrentar a atual crise, o responsável pela pasta do Ambiente destacou os cinco eixos principais da Presidência Portuguesa: “ação climática; economia circular; poluição zero (incluindo produtos químicos); biodiversidade; e questões transversais”, reforçando que “este é o tempo de agir por uma recuperação justa, verde e digital”.
O Presidente da ADENE, Nelson Lage, destacou na política energética a estratégia da chamada “onda de renovação” (renovation wave), que “terá um papel crucial na recuperação da economia, apoiando a reabilitação de edifícios, contribuindo para a melhoria da eficiência energética e hídrica, dinamizando a economia circular, promovendo o bem-estar e a inclusão e o combate à pobreza energética”.
Defendendo a ideia de que economia e sustentabilidade devem caminhar passo a passo, Nelson Lage disse acreditar que Portugal irá conseguir “atingir o objetivo da neutralidade carbónica em 2050, através da eletrificação da economia, apoiada em fontes renováveis, com forte impacto na transição da combustão interna para o transporte elétrico”.