A Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia quer “abrir o caminho a seguir” no que diz respeito à segurança e proteção dos espaços públicos e das infraestruturas críticas, hoje mais vulneráveis a um conjunto de “novas ameaças”.
A prioridade foi estabelecida pelo Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, durante uma iniciativa da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, que juntou peritos, forças de segurança, agências e instituições dos 27, bem como a Comissão Europeia.
A Comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, que também participou nesta sessão, através de uma mensagem vídeo, destacou que “ataques, desastres e acidentes, causam perdas de vida, sofrimento humano e danos económicos”.
Em 2019, por exemplo, a Comissão Europeia registou quase 450 incidentes de cibersegurança que envolveram infraestruturas críticas na Europa. Durante a pandemia de COVID-19, “testemunhámos ciberataques que visaram hospitais. Isso é inaceitável”, afirmou Ylva Johansson.
A Comissária admitiu que espera “continuar a trabalhar em conjunto com o Ministro Eduardo Cabrita e com a Presidência Portuguesa para fazer avançar as discussões sobre este importante tema”.