É a banda-sonora que abre e encerra todos os eventos da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, sejam reuniões ministeriais ou cimeiras de Chefes de Estado.

 

A composição junta guitarra portuguesa e elementos de música eletrónica, que o autor, Fred Ferreira, baterista e produtor musical, quis que “transmitisse um lado esperançoso e de força”.

 

“O desafio, para mim, foi juntar uma parte mais eletrónica com a parte tão orgânica, tão própria e marcada como é a guitarra portuguesa”, descreve Fred Ferreira. “De certa forma, transporta-nos para uma viagem”, e o músico acrescenta que pretendeu, com o resultado final, que “olhássemos em frente e que fossemos de cabeça levantada”.

 

A música oficial da Presidência Portuguesa do Conselho da UE tem “muitos tambores, muitas palmas, muitas coisas que nos levam para a frente”, e surge num diálogo de modernidade com a identidade visual da Presidência, alicerçada na união, numa ampla construção diversa, mas coesa. É imediatamente reconhecível pelo timbre característico da guitarra de 12 cordas, que ficou a cargo do guitarrista André Dias.

Fred Ferreira, que integra o coletivo “Orelha Negra”, refere ainda “toda a liberdade criativa” que lhe foi dada num projeto tão “desafiante” como o de criar “uma música para um evento tão importante”.

 

A 21 de março assinala-se o Dia Europeu da Criatividade Artística.

Cofundador do estúdio "iá", criou a editora Kambas, e produziu discos de Frankie Chavez, Raquel Tavares, Mafalda Veiga, Diogo Piçarra, O Clube, Língua Franca, Francis Dale, ou Haema.

 

Além de Portugal, a sua bateria já foi ouvida em sítios tão diferentes como nos EUA, Japão, Africa, Austrália, China, Europa, Rússia, Brasil, Colômbia, México, etc.

 

Nomeado para dois Grammy, conquistou ao longo dos anos vários prémios que o incentivaram ainda mais a mergulhar num aperfeiçoamento das suas técnicas e valências. Em 2019, lançou o seu primeiro álbum a solo, “O amor encontra-te no fim”, e no segundo semestre de 2021 será editado o seu segundo álbum.