O Ministro de Estado e das Finanças defende a manutenção de uma política orçamental expansionista para ajudar a economia mundial a sair da crise pandémica.

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Ministro das Finanças defende manutenção de políticas expansionistas para ajudar economias a sair da crise
João Leão, Ministro português de Estado e das Finanças © Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021
“ É consensual de que se devem manter as políticas orçamentais expansionistas em conjunto com condições de financiamento acessíveis ”
João Leão, Ministro português de Estado e das Finanças numa mensagem final da reunião do G20
O Ministro frisou que a coordenação na resposta à crise se revelou “crucial e assim deve continuar”, até porque “a recuperação não será completa se não abranger todos”.
Portugal enquanto país que ocupa este semestre a Presidência do Conselho da União Europeia tem assento no Grupo dos Ministros das Finanças e Chefes dos Bancos Centrais das maiores economias do mundo, em representação da União Europeia, juntamente com a Comissão.
Os Ministros e Chefes dos Bancos Centrais discutiram as perspetivas económicas e as respostas aos desafios globais exponenciados pela Covid-19, bem como o plano de ação para a estabilidade financeira em 2021 e a ajuda aos países em situação de maior vulnerabilidade social e económica.
União Europeia na resposta à crise
João Leão defendeu também que a União Europeia foi “exemplar na celeridade e coordenação da resposta à crise”, lembrando a “coordenação das políticas orçamental e monetárias”, a “flexibilidade dos quadros orçamentais, financeiros e de ajuda estatal”, e o acordo “sem precedentes” que permitiu a emissão de dívida em larga escala para financiar a recuperação europeia.

© Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021
“Esta crise, de dimensão sem precedentes, e de perdas sociais e económicas indiscritíveis, deu-nos um empurrão para construirmos uma Europa mais resiliente e uma Europa mais integrada. Não podemos desperdiçar estes esforços. Devemos manter esta visão para o futuro e explorar plenamente o quadro institucional da nossa União. A resposta à crise não deve ser uma resposta de curto-prazo, mas deve convergir numa resposta que molde o médio e longo-prazo da economia europeia”, disse o Ministro.