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“Investimento em eficiência energética contribui para a recuperação económica”

Videoconferência de Ministros da Energia

22 abr · 15h15

© Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia / Pedro Sá da Bandeira

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática lembra que o investimento na eficiência energética de edifícios tem “capacidade multiplicadora” e contribui para a “recuperação económica”. João Pedro Matos Fernandes presidiu, hoje, à videoconferência informal dos Ministros responsáveis pela pasta da Energia, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da UE.

 

Na reunião, o tema principal foi a aplicação dos fundos europeus na chamada “Vaga de Renovação”, iniciativa que visa a reabilitação de edificado na Europa. O debate ministerial demonstrou a necessidade de uma elevada taxa de renovação dos edifícios públicos e privados existentes na UE, de modo a contribuir para atingir os ambiciosos objetivos e metas de energia e clima até 2030.

“ Podemos hoje constatar que uma parte significativa dos Estados-Membros recorreu aos fundos para a recuperação e resiliência para apoiar a renovação dos edifícios, reconhecendo a capacidade multiplicadora do investimento na eficiência energética e na construção sustentável, contribuindo para múltiplos objetivos ambientais e com reflexos positivos na recuperação da crise económica e social. ”

João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática

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João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática e Kadri Simson, Comissária para a Energia © Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia / Pedro Sá da Bandeira

A revisão da Diretiva relativa ao Desempenho Energético de Edifícios, apresentada na reunião pela Comissão Europeia, é aguardada com expectativa, e vários Estados-Membros apresentaram sugestões para tornar a sua aplicação mais eficaz.

 

No encontro foram ainda abordados o papel da produção de energia descentralizada e a criação de comunidades de energias renováveis.

 

Os 27 reconheceram que um sistema energético integrado, ao nível da União, irá minimizar os custos da transição para a neutralidade climática e criar novas oportunidades para reduzir a fatura energética.