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Inauguração da exposição «A Liberdade e a Europa: Uma construção de todos»

19 jan · 18h00

© David Santos

Amanhã, 20 de janeiro, em Bruxelas, será inaugurada pelo Primeiro-Ministro, António Costa, e pelo Presidente do Parlamento Europeu, David Maria Sassoli, a exposição intitulada «A Liberdade e a Europa: Uma construção de todos», organizada no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, pela Direção-Geral do Património Cultural e pelo Parlamento Europeu, em colaboração com o Curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado. A iniciativa coloca em diálogo duas importantes coleções de arte: a Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português e a Coleção de Arte do Parlamento Europeu.

 

Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego, Lourdes Castro, Nikias Skapinakis, Joaquim Rodrigo, Julião Sarmento e Helena Almeida são alguns dos nomes representados nesta mostra. Na sua maioria, os artistas que integram esta exposição viveram ou defenderam, nas diversas etapas da sua formação artística, uma ideia de Europa, contribuindo para a consciencialização da proximidade física e cultural entre os povos que definem o mosaico europeu.

 

O título da exposição evoca, desde logo, dois valores estruturantes da construção europeia: o da Liberdade – seja de expressão, de circulação ou de afirmação da dignidade humana – e o de uma Europa assente no primado destes mesmos valores. Nesta medida, a defesa do valor da Liberdade será a defesa da própria Europa e, no presente como no futuro, uma construção que a todos nos responsabiliza.

 

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© David Santos

Para a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, «é muito simbólico e enriquecedor podermos ver estas coleções e estes artistas contemporâneos portugueses em diálogo, tomando como mote a liberdade e a Europa, duas ideias construídas em comum e em estreito diálogo. Este exemplo recorda-nos que, através das fronteiras e das culturas, através dos tempos e dos costumes, partilhamos uma grande História».

 

Graça Fonseca conclui: «Partilhamos anseios, desejamos para lá do efémero e projetamos a arte contra o esquecimento, como o mais valioso dos testemunhos. Na arte, como um pouco por toda a cultura, há algo que permanentemente afirmamos: que somos livres e que estamos aqui. E isso fez, faz e fará de nós Humanidade. Obrigada a todos os que tornaram estes diálogos possíveis e, também, visitáveis.»