A União Europeia deve trabalhar para implementar as orientações do seu Plano de Ação sobre Integração e Inclusão, defende a Ministra de Estado e da Presidência. Sublinhando que o plano europeu “veio em boa hora, oferecendo orientações que vão do emprego à educação, habitação ou saúde”, Mariana Vieira da Silva lembrou que é preciso, agora, dar-lhes sequência, “envolvendo as múltiplas partes interessadas e os parceiros mais relevantes”.
Na Reunião Informal de Ministros sobre políticas de integração, organizada pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a Ministra sublinhou que, “quando oferecemos boas condições de integração e acolhimento, os migrantes têm a oportunidade de concretizar melhor o seu potencial e contribuir para a nossa sociedade”.
A reunião focou-se nas questões da integração na agenda da UE e foi um momento de discussão aberta entre responsáveis políticos e outros atores, sobre os desafios que os Estados-Membros enfrentam com a integração de pessoas migrantes e refugiadas.
Foram abordados alguns dos temas mais prementes, nomeadamente o impacto da crise pandémica de COVID-19 nas condições de vida dos migrantes, e os desafios que se colocam para promover a inclusão no mercado de trabalho. Os Estados-Membros foram convidados a partilhar as suas experiências e as medidas implementadas para fazer frente a essas questões, tendo em vista a afirmação de uma Europa mais justa, mais plural e mais coesa.
Seguiu-se um Fórum de Políticas, com enfoque no papel dos parceiros sociais no domínio da integração, que contou com a participação das diversas delegações presentes na reunião.
A encerrar o evento, a Comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, entendeu haver possibilidade para avançar com um scoreboard sobre políticas de integração.
No evento participaram, ainda, o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, e a Alta-Comissária para as Migrações, Sónia Pereira.
O Plano de Ação da UE para a Integração e Inclusão (2021-2027), apresentado pela Comissão Europeia em novembro de 2020, propõe ações concretas, dá orientações e delineia o financiamento de iniciativas que promovam a inclusão.