O Conselho de Negócios Estrangeiros (CNE), que decorreu no dia 25 de janeiro, aprovou conclusões sobre a Venezuela. A União Europeia (UE) não reconhece os resultados das eleições de 6 de dezembro de 2020, que não foram livres e justas. A UE apoia todos aqueles que, na Venezuela, procuram os compromissos indispensáveis para encontrar uma solução política pacífica, através de eleições locais, legislativas e presidenciais, credíveis, inclusivas e transparentes.
O CNE decidiu estabelecer um projeto de presenças marítimas coordenadas no Golfo da Guiné, em cooperação com os países da região. O objetivo é contribuir para a segurança e o combate à pirataria e a vários tipos de tráfico, através da articulação entre as ações empreendidas por vários Estados-Membros.
O CNE aprovou, ainda, conclusões sobre diplomacia do clima e da energia, isto é, sobre a dimensão externa do Pacto Ecológico Europeu. A neutralidade carbónica e o apoio aos países em desenvolvimento na sua transição energética constituem linhas de força da ação externa da União Europeia. Entre outros pontos, as conclusões também saúdam o retorno dos Estados Unidos da América ao Acordo de Paris e propõem a revitalização do Conselho UE-EUA sobre Energia.
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