A riqueza cultural europeia será fundamental para a recuperação pós-pandemia da COVID-19 nos setores da comunicação social e do audiovisual, a par de um reforço da competitividade, considera a Ministra da Cultura.
“A pandemia acelerou tendências e desafios no setor dos media e audiovisual”, afirmou Graça Fonseca, exemplificando com a quebra das receitas publicitárias, no primeiro caso, e a paralisação dos cinemas, no segundo, contexto aproveitado pelas “plataformas online [de distribuição de conteúdos] para se tornarem ainda mais fortes”, a par da mudança de hábitos dos cidadãos.
Importa, por isso, de acordo com a Ministra, “reforçar a competitividade, ao nível nacional e internacional, e apostar na riqueza cultural europeia, na nossa diversidade e criatividade, enquanto elementos diferenciadores”. Graça Fonseca falava aos jornalistas após a reunião do Conselho de Educação, Juventude, Cultura e Desporto, a que presidiu, em Bruxelas.
O Conselho da União Europeia anunciou, em comunicado, que foi aprovado um conjunto de conclusões para o setor audiovisual, lembrando que os Estados-Membros devem tirar partido do Mecanismo de Recuperação e Resiliência para acelerar a transformação digital dos meios de comunicação social e do setor audiovisual.