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Caminhos para a recuperação pós-COVID na cultura, no audiovisual e nos media

19 mai · 09h15

Graça Fonseca, Ministra da Cultura © European Union

A riqueza cultural europeia será fundamental para a recuperação pós-pandemia da COVID-19 nos setores da comunicação social e do audiovisual, a par de um reforço da competitividade, considera a Ministra da Cultura.

 

“A pandemia acelerou tendências e desafios no setor dos media e audiovisual”, afirmou Graça Fonseca, exemplificando com a quebra das receitas publicitárias, no primeiro caso, e a paralisação dos cinemas, no segundo, contexto aproveitado pelas “plataformas online [de distribuição de conteúdos] para se tornarem ainda mais fortes”, a par da mudança de hábitos dos cidadãos.

 

Importa, por isso, de acordo com a Ministra, “reforçar a competitividade, ao nível nacional e internacional, e apostar na riqueza cultural europeia, na nossa diversidade e criatividade, enquanto elementos diferenciadores”. Graça Fonseca falava aos jornalistas após a reunião do Conselho de Educação, Juventude, Cultura e Desporto, a que presidiu, em Bruxelas.

 

O Conselho da União Europeia anunciou, em comunicado, que foi aprovado um conjunto de conclusões para o setor audiovisual, lembrando que os Estados-Membros devem tirar partido do Mecanismo de Recuperação e Resiliência para acelerar a transformação digital dos meios de comunicação social e do setor audiovisual.

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A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, em visita às instalações artísticas do coletivo de artistas portugueses expostas no Edifício Justus Lipsius por ocasião da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, após a reunião do Conselho de Educação, Juventude, Cultura e Desporto, a que presidiu em Bruxelas © European Union - Mario Salerno

Profissionais da cultura precisam de maior proteção

Em nome da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, a Ministra da Cultura afirmou queos 27 Estados-Membros devem fazer um trabalho conjunto com vista a melhorar o acesso dos agentes culturais aos financiamentos pós-crise pandémica, com “mais e melhores sinergias entre programas no quadro da União Europeia”.

 

Graça Fonseca reforçou que “é necessário aumentar a resiliência dos profissionais dos setores culturais e criativos”, particularmente atingidos pelos efeitos da COVID-19, desenvolvendo “um mercado de trabalho justo e sustentável, com particular enfoque na proteção social destes profissionais”.