A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, assume o compromisso de promover a economia social, na Europa e no país. É “um dos instrumentos-chave” para a implementação do Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, sublinha. 

 

A economia social — o setor que reúne as atividades económicas que não visam apenas o lucro e que, embora sejam de caráter privado, partilham objetivos com o setor público — é “um agente ativo da inclusão no mundo de trabalho, da inclusão na sociedade e do combate às desigualdades”, sublinha a ministra, reiterando “o nosso compromisso nacional e europeu de promover a economia social enquanto fator de progresso decisivo”. 

 

O Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais será debatido na Cimeira Social do Porto, nos dias 7 e 8 de maio, no âmbito da  Presidência Portuguesa do Conselho da UE. 

Para Ana Mendes Godinho, o aprofundamento do modelo social da Europa “surge, neste momento, como a mais contemporânea e necessária das necessidades”, pelo que a Europa social será “a garantia de que ninguém, de Lisboa a Bucareste, de Helsínquia a Atenas, pode ser deixado para trás no momento que vivemos”.  

 

Neste período de pandemia de COVID-19, lembra a Ministra, “a economia social pode também ser um motor de criação de emprego”, evocando o programa MAREESS (Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde), no qual “foram contratadas 17 500 pessoas em poucos meses”. 

 

*em colaboração com a LUSA