A Cimeira Social do Porto arranca hoje, com os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, parceiros sociais e sociedade civil, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.
Ponto central da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, pretende-se com a Cimeira alcançar um compromisso para implementar o Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, apresentado pela Comissão Europeia em março.
O plano estabelece três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente, e menos 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza ou exclusão social.
A sessão de abertura da Cimeira Social, na Alfândega do Porto, com o Primeiro-Ministro, António Costa, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está marcada para as 14h00 (hora de Lisboa). Seguem-se-lhe, ao longo da tarde, sessões de trabalho sobre emprego, qualificações e proteção social, e intervenções de representantes dos parceiros sociais, da sociedade civil e das instituições europeias.
No final dos trabalhos, realiza-se uma conferência de imprensa na qual António Costa terá a seu lado o Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Quatro anos depois da cimeira de Gotemburgo, na Suécia, a Cimeira Social do Porto distingue-se por pretender alcançar um compromisso não apenas ao nível institucional, mas também com os parceiros sociais e a sociedade civil. Uma abrangência que deixa o Primeiro-Ministro, António Costa, confiante na aprovação do primeiro “acordo interinstitucional” da história da UE, e num “forte endosso político” ao Pilar Europeu dos Direitos Sociais.